Se, de fato, todos os caminhos levam à Roma, não é menos verdade que sempre existirão boas razões para dar uma paradinha estratégica na Toscana. Localizada física e simbolicamente no coração da Itália, a região é uma das poucas capazes, na Europa, de oferecer uma combinação tão afinada de geografia e clima aprazíveis, patrimônio artístico a perder de vista e gastronomia inigualável. Principalmente quando acompanhada de um bom e velho chianti, vinho que é quase unanimidade nacional.

Acalentada há tempos, minha mais recente incursão pelas terras de Dante Alighieri, entre tantos outros italianos ilustres, se deu em abril deste ano, no comecinho da primavera. Época de céu claro e temperaturas amenas, em torno dos 22°, capazes de tornar qualquer passeio ao ar livre ainda mais convidativo e qualquer inevitável fila de espera, um pouco mais tolerável. Especialmente no meu caso, que vinha de uma semana de trabalho intenso na vizinha, ao menos para padrões brasileiros, Milão?

Durou apenas três dias, mas fez meu coração bater forte. Tanto quanto há 20 anos, quando no auge da minha fase de mochileiro, visitei pela primeira vez a Toscana. Trago de lá a memória da luminosidade única, quase irreal, que emana de suas muitas colinas. A sensação do vento fresco batendo no rosto, a cada passeio por entre vales cobertos de videiras (e flores). A lembrança de um contato mais íntimo, ainda que breve, com algumas das mais caras e cultuadas tradições italianas: a arte e a vinicultura.


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